quinta-feira, dezembro 24, 2020

UM FELIZ NATAL, VERDADEIRO, SOLAR!

UM FELIZ NATAL, VERDADEIRO, SOLAR!

                                            Eduardo Chianca, 21/12/2020

Muitas datas são comemoradas em função da tradição cultural, religiosa ou nacional, sem se saber a essência que está por trás desta confraternização.

A data do Natal no mundo Ocidental, predominante de cunho cristão, da perspectiva religiosa, se reveste de uma auréola especial, para celebrar a data do nascimento do seu guia espiritual, o Mestre Jesus, o Cristo. (A palavra Cristo se origina do grego antigo, Kristos, que significa o Sol), assim poderíamos dizer, Jesus, o Sol ou o Iluminado.

1- A primeira questão a se compreender é se a data de 25 de Dezembro é realmente o natalício da figura histórica do Jesus de Nazaré, um fato, ou é uma data simbólica, fictícia ou “fake”? Ou tem outra razão escondida.

Ela é uma data falsa com relação ao nascimento de Jesus, mas verdadeira com relação ao “nascimento” do Sol, a estrela do nosso sistema solar. Ter esta compreensão resgata a verdade, reestabelece e ressignifica este momento tão importante de uma perspectiva cósmica, mais abrangente.

No dia 21 de Dezembro temos um evento cósmico significativo que é o solstício de inverno no hemisfério Norte, onde o Sol está mais baixo na linha do horizonte, sinalizando o início de uma nova estação, normalmente fria.  Nos dias seguintes, 22, 23 e 24, o Sol permanece “morto” na linha do horizonte e começa a subir, um grau, ou a “nascer”, no dia 25 de Dezembro.

Naquela Era de Peixes, à cerca de dois mil anos, antes da criação da Igreja Católica romana, formalizada pelo imperador romano Constantino I, no concílio de Nicéia no Século Três, que possuía uma humanidade “pagã”, ou xamânica, ainda conectado espiritualmente à natureza e ao Eu Superior, à unidade cósmica e “enxergava” o Sol como uma divindade masculina, que fornecia energia e luz e, assim, permitia a manifestação da vida como nós conhecemos neste planeta, um útero cósmico que acolhe as nossas almas em evolução num mundo de dualidade, sob o regime de livre arbítrio, sob a lei da ação e reação, ou cármica.

Assim, a verdade é que se está comemorando o “nascimento” do Sol, uma divindade cósmica, geradora e mantenedora da vida.

2- Com a criação da ideologia monoteísta pelo profeta hebreu Moisés, de um deus separado, de características antropomórficas masculinas, e assim, as gerações vindouras foram esquecendo a sua origem cósmica, divina, e, consequentemente perdendo o seu poder pessoal, sagrado por princípio, que permite uma conexão espiritual direta, intuitiva, e foram necessitando da presença de intermediários religiosos, rabinos, padres ou pastores, dispersos em centenas de religiões, que na realidade “separaram” o ser inferior, da sua essência divina, o Eu Superior, em vez de “religare”, ou religar como diz o nome religião.

Esta separação se iniciou a seis mil anos, durante a Era do Touro, após ações intencionais de humanos dominadoras e também por eventos cósmicos posteriores de grande impacto na humanidade, como o grande dilúvio, que gerou tsunamis catastróficos e traumáticos, que levou a humanidade a uma perda da bicameralidade cerebral, com a consequente perda da Intuição, deixando-a e num estado de consciência corrompido, caído, como se observa atualmente em um “normal” apenas racional, analítico, processado no hemisfério esquerdo, como comprovado por uma humanidade majoritariamente destra, que levou a uma ideologia masculina, o patriarcado.

3- Após estas eras de “trevas” ou de baixa vibração cósmica, estamos vivenciando uma era zodiacal, Aquários, de grandes oportunidades do ponto de vista da evolução e da missão ou destino da alma encarnada neste planeta.

A última conjunção ou alinhamento com a constelação de Aquários foi a 26.000 anos, quando também ocorre a irradiação da principal estrela da constelação das Pleiades, que gera um campo de luz fotônica de alta vibração, influenciando o campo magnético planetário e, consequentemente do campo áurico humano (a alma) que controla a sua psique. Vivemos imersos em uma sopa quântica, eletromagnética, sem termos esta percepção de forma consciente.

4- Foi devido a esta perda de ressonância da humanidade ocidental com o campo energético cósmico, universal e divino por principio, que se tornou necessário uma “intervenção” das legiões da hierarquia espiritual, A Grande Fraternidade Branca, através da encarnação de um avatar, o mestre Jesus, exatamente o núcleo dominador que criou o Monoteísmo, com o propósito de ajudar o povo hebreu no despertar da sua consciência, mas, por razões que fogem á este texto, está ainda esperando o seu enviado celestial (Recomendo a leitura do livro de Zecharia Sitchin,   o “Genesis Revisitado”).

A vinda de Jesus no inicio da Era de Peixes, foi um evento fantástico da engenharia cósmica, que utilizou as vibrações cósmicas desta era, com o poder catalizador da consciência superior de Jesus, em unidade cósmica (quinta dimensão e além), para promover um impulso espiritual para toda a humanidade terráquea (encarnada ou não), pois além do seu exemplo superior, também fez uma purificação vibracional no plano astral (quarta dimensão) através do seu “sangue (de vibração 5D) derramado no gólgota”. Com esta higienização do plano astral permite que toda a humanidade possa perceber o plano da unidade superior (5D), e conseguir sair conscientemente da roda das encarnações (entre a 3D e a 4D), através da trindade divina: sabedoria, amor e poder.

 Dentro de uma programação superior, através da Hierarquia Espiritual, Jesus veio a este plano (3D) já destinado a derramar o seu sangue, cujo plasma, de quinta dimensão, ou superior, fez uma imunização no plano astral, dominado por seres involutivos. Existe uma parábola do mestre Jesus, que parece arrogante de uma perspectiva humana normal, quando afirma “que ninguém vem ao Pai a não ser por mim”, mas de acordo com as leis cósmicas baseadas na Verdade, isto é um fator favorável para toda a humanidade, independente de crenças religiosas.

5- Resumindo, a realidade é que devemos comemorar além do nascimento do menino Jesus, arquétipo do Sol, devemos também agradecer e testemunhar pelas bênçãos irradiadas por nossa estrela, um Pai provedor cósmico, neste cantinho da Via Láctea, que permite a manifestação da nossa vida e principalmente, a evolução das nossas almas no sagrado útero da Mãe Gaia, para após o cumprimento do nosso destino, possamos continuar a nossa jornada evolutiva em outros orbes ou aqui mesmo, em uma Terra regenerada, onde o Bem prevalece sobre o Mal, e assim poderemos ser protagonistas de uma “nova Terra e uma nova humanidade” de acordo com a visão mística de João, em seu livro Apocalipse (Revelação), que está em pleno andamento, como identificado pela pandemia do Covid-19, que é o equivalente apocalíptico ao “cavalo amarelo ou transparente”, que trás fome e morte, como um “remédio amargo”, de origem divina, para ajudar a humanidade inebriada e hipnotizada pelo materialismo, cujo símbolo “é a besta de número 666” a sair da sua zona de conforto, forçando uma reflexão mais profunda.

6- É fundamental que a cada momento importante da nossa vida, que façamos uma reflexão do passado, focando nas medidas evolutivas futuras, que só se manifestam através de difíceis mudanças intimas que são as mais desafiantes, pois a consciência inferior, egóica, quer mudar “o outro”, não a si mesmo para não perder o seu poder sobre o Ser superior.

7- Concluindo, que uma profunda reflexão permita a você acessar e experenciar um estado de consciência de unidade cósmica, divina, mesmo mantendo o seu “corpinho físico” e a sua vida cotidiana, “normal”, e, fica uma dica, quando você testemunhar no seu dia-a-dia e reconhecer o Sol e o logos solar como uma divindade local, um “Cristo cósmico”, significa que você despertou o seu “Cristo interno”, que vibra em seu coração, bem no centro do seu peito. Em outras palavras, este é o famoso “retorno de Jesus no final dos tempos”, ou o despertar da consciência crística que ocorrerá durante esta Era de Aquários.

Boa jornada com relação ao caminho em direção a você mesmo!

Bençãos de Amor e Luz!

Que o Sol nos ilumine!