REFLEXÕES AQUARIANAS:
A SERVIDÃO HUMANA CONTEMPORÂNEA!
Eduardo Chianca (03/07/2020)
O termo “servidão” refere-se à condição humana de ser
um servo de um senhor, que é uma forma mais suave de escravidão. Esta condição
tem sido usada ao longo da história da humanidade, como uma forma de dominação.
Normalmente torna-se difícil para a pessoa perceber a
sua própria situação humana, portanto, recomendo que leia este pequeno texto
com a mente aberta e tire as suas próprias conclusões, após as suas reflexões.
1- Estamos em um momento planetário, neste início da Era
Aquariana, onde tem ocorrido um verdadeiro tsunami existencial, com uma
crescente parcela da humanidade se questionando sobre o seu propósito como um
ser humano encarnado neste planeta.
2- Esta crise existencial, não se origina no nível da
matéria, das coisas físicas, como profissão, família, etc, mas sim como uma
demanda de um nível psicológico, transcendente, da alma ou espiritual.
Isto tem acarretado uma série de desequilíbrios, como
ansiedade, vazio existencial, estresse, depressão, etc.,
que é uma verdadeira pandemia, principalmente no mundo
Ocidental, onde o dinheiro, a carreira profissional, o sucesso, o status e a
imagem projetada externamente são os principais vetores indicadores de uma vida
de “felicidade”.
3-Podemos afirmar que estes fatores motivacionais dominam
o início da vida da pessoa até a faixa dos em torno dos 35 a 40 anos, quando
começa a natural decadência em termos fisiológicos e a um vislumbre de que a
metade da vida já se esvaiu, e, a partir dai, n pessoa começa os seus
questionamentos internos e transcendentes, que podem leva-la a um novo estado
de consciência.
4-Quando se observa com clareza, percebemos que grande
parte da vida transcorreu em um estado de servidão, a serviço de algo externo,
e, na maioria das vezes ao próprio ego, que domina o ser maior, o Eu Superior,
a nossa essência divina, que continua com o desaparecimento ou a morte do corpo
físico.
5-Evidentemente, para se ter uma vida digna, para que
haja liberdade do ponto de vista da alma encarnada, que vem á este planeta numa
missão evolutiva e temporária ( ao longo de várias encarnações) existe um
patamar mínimo de recursos materiais, para que esta situação possa se manifestar,
a uma vida de saúde holística (física, emocional, mental) e em paz de uma perspectiva espiritual.
Mas, o contrário não tem limite e o ego, para
preencher o seu próprio vazio existencial, procura desesperadamente ter cada
vez mais, ilimitadamente, transformando a pessoa em escrava do próprio negócio
ou carreira profissional.
6-Para a
libertação da alma do jugo da servidão dominante, do materialismo, supérfluo
na maioria das vezes, que é tão
imensa que se torna difícil perceber a sua abrangência e influência na nossa vida, toma-se
necessário uma profunda reflexão e meditação. Em muitas situações isto ocorre
pela imposição das forças da natureza que se manifestação como doenças e outros
desconfortos ou outros “acidentes de percurso”, como acidentes, grandes perdas
e outras sincronicidades que ajudam a pessoa a enxergar a realidade da vida e
assim poder acordar e se libertar da servidão.
7-A servidão humana, com a escravização da alma,
torna-se difícil se ser percebida em sua totalidade, como a parábola dos cegos
descrevendo um elefante, pois ela envolve ideologias políticas, religiosas e
nacionais, como é magistralmente descrito pelo grande filósofo alemão Max Weber
em sua magistral obra intitulada “ A ética protestante e os princípios do
capitalismo”. Neste contexto fica claro como as elites dominantes controlam
as massas ou os “servos” usando o nome de Jesus, de Deus, numa lavagem cerebral
sem precedentes na história da humanidade, onde o dinheiro tornou-se a nova
divindade a ser adorada, principalmente nas economias Ocidentais e nas
religiões pentecostais e neopentecostais.
Estamos no momento atual com uma pandemia que mata de
forma galopante, mas a grande preocupação de vários países é com a economia e
com o PIB, que estão na mão de uma minoria privilegiada que já foi protegida,
em detrimento de uma maioria que sofre e morre silenciosamente.
8- Concluindo, esta pandemia e o risco de morte
potencial trás uma condição frutífera para uma reflexão profunda no nível da
alma, sobre a sua essência, que só pode ser compreendida quando VOCÊ, e mais
ninguém, responder a partir do seu coração, (não da sua mente, que mente, e que
foi manipulada), e tenha resposta ás três
perguntinhas filosóficas que cada ser humano precisa saber: quem Eu Sou? O que
estou fazendo aqui? Para onde vou?
Boa Jornada!!!
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